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Foto do escritorJoao Paulo Santos Barbosa

Quais são os maiores consumidores do Mercado Livre de Energia?



Um levantamento realizado pela Exata Energia revelou que três setores da indústria brasileira detinham até março deste ano cerca de 42% do volume total de energia com

ercializada no ACL (Ambiente de Contratação Livre).

Segundo o estudo, dos 23,6 GWm comercializados no Mercado Livre de Energia quase 10 GWm haviam sido adquiridos pelas empresas ligadas aos ramos de metalurgia e produtos de metal (4,89 GWm), alimentícios (2,74 GWm) e químicos (2,29 GWm).

“O principal motivo que explica esses números é que estes setores são intensivos na utilização de energia elétrica e para serem mais competitivos buscaram no Mercado Livre condições melhores do que existem no mercado cativo”, destacou Bernardo Marangon, diretor da Exata Energia.

Diferentemente do mercado cativo, no qual o consumidor é obrigado a adquirir a energia elétrica por meio de um único concessionário e com tarifas reguladas, no Mercado Livre de Energia é possível optar por diferentes fornecedores.

Uma das vantagens desse modelo é a possibilidade de negociar não apenas o preço da energia, como também de índices de reajustes, quantidade a ser fornecida e período de fornecimento.

Atualmente, a conta de energia é uma das que mais pesa no orçamento das indústrias, podendo representar até 40% dos custos de produção para empresas de diferentes setores.

Ampliação do Mercado Livre

Em outubro do ano passado, o MME (Ministério das Minas e Energia) ampliou a abertura do Mercado Livre de Energia por meio da publicação da Portaria 50/2022 e permitindo com que qualquer consumidor do mercado de alta tensão possa comprar energia de qualquer supridor a partir de 1º de janeiro de 2024.

A liberalização representou o primeiro avanço em relação ao limite de 500 kW definido pela Lei nº 9.427/1996. Com a ampliação do mercado, o MME estima que mais de 106 mil unidades consumidoras deverão migrar para o ACL a partir do ano que vem.

Já para clientes de baixa tensão, o que existe neste instante é uma sinalização do Ministério para que ocorra em 2026 abertura do ACL para consumidores de baixa tensão comercial e que em 2028 ocorra a abertura para todos os consumidores.

Fontes renováveis

O levantamento da Exata Energia também identificou, em volumes percentuais, o quanto de energia gerada pelas fontes renováveis foi vendida no Mercado Livre de Energia até março deste ano.

O estudo verificou que cerca de 87% da energia produzida pelas usinas de biomassa foi destinada aos consumidores do ambiente de contratação livre.

Já nas hidrelétricas esse índice foi de 57%, enquanto que nas energias solar e eólica o percentual foi de 54% e de 48%, respectivamente, conforme ilustra a imagem abaixo.




Fonte: Exata Energia

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